
Minha amiga, que olhas para mim no escuro...
E devaneias ao olhar para mim ao ver-me neste tumulto
Sem saber o que é amar...
Sem saber o que pensar
Tu que só apareces quando eu alucino
Talvez pelas feridas, talvez por estar faminto
Não sei quem és, amiga, serás eu ?
Serás produto de um qualquer mundo meu...
Uma realidade estranha onde quem manda nao sei se sou eu?
Se tu , se o meu sangue , se outra personagem mais escura
Que sofre, com tanta armagura...
Pois neste meu estado narcótico
Onde o meu desejo é negado
Continuo estranhamente, balançante como psicótico
Onde escrevo sem cansaço, perversamente inspirado
No teatro absurdo da minha mente, sentindo-me culpado
Por ser mortal, e nada fazer apenas escrever.
Pois escrevo, por entre velas
No escuro do meu quarto
Com tantas pessoas á minha volta, sobretudo elas
E mesmo assim sem ninguém , que me olhe , apenas aquelas
Que me olham pervessamente, por entre as minhas telas
Abertas e inacabadas, á espera de uma poeta (nao pintora)
Que as pinte com rimas e aguarelas
(Serei eu um poeta morto?
Será a vida só para os vivos?)
A saborear um belo porto
Ao pé de uma lareira, num quarto escuro,
Entre velas, entre cetim vermelho-escuro
E veludo preto com mulheres podres
Na cama.. suando pelo momento de extâse
Que meramente nao me preenche
Pois ninguem me ama !
Ninguem me enche...
Componho esta Ode de miséria
Escrito por um poeta na miséria
Escrito por força da minha quase-morte, essa boémia
Esse feliz luxo, um poeta da noite, que bebe
As Lágrimas de todas que me ensurdecem,
E que me fazem refugiar nestes poemas...
E não olhar a minha vida, mas a minha morte, com o corte.
E devaneias ao olhar para mim ao ver-me neste tumulto
Sem saber o que é amar...
Sem saber o que pensar
Tu que só apareces quando eu alucino
Talvez pelas feridas, talvez por estar faminto
Não sei quem és, amiga, serás eu ?
Serás produto de um qualquer mundo meu...
Uma realidade estranha onde quem manda nao sei se sou eu?
Se tu , se o meu sangue , se outra personagem mais escura
Que sofre, com tanta armagura...
Pois neste meu estado narcótico
Onde o meu desejo é negado
Continuo estranhamente, balançante como psicótico
Onde escrevo sem cansaço, perversamente inspirado
No teatro absurdo da minha mente, sentindo-me culpado
Por ser mortal, e nada fazer apenas escrever.
Pois escrevo, por entre velas
No escuro do meu quarto
Com tantas pessoas á minha volta, sobretudo elas
E mesmo assim sem ninguém , que me olhe , apenas aquelas
Que me olham pervessamente, por entre as minhas telas
Abertas e inacabadas, á espera de uma poeta (nao pintora)
Que as pinte com rimas e aguarelas
(Serei eu um poeta morto?
Será a vida só para os vivos?)
A saborear um belo porto
Ao pé de uma lareira, num quarto escuro,
Entre velas, entre cetim vermelho-escuro
E veludo preto com mulheres podres
Na cama.. suando pelo momento de extâse
Que meramente nao me preenche
Pois ninguem me ama !
Ninguem me enche...
Componho esta Ode de miséria
Escrito por um poeta na miséria
Escrito por força da minha quase-morte, essa boémia
Esse feliz luxo, um poeta da noite, que bebe
As Lágrimas de todas que me ensurdecem,
E que me fazem refugiar nestes poemas...
E não olhar a minha vida, mas a minha morte, com o corte.
Agora vou dormir... por uma floresta
Cheia de nevoeiro, confusa como a minha mente
Onde eu , uma pessoa modesta
Não alcança o amor por mais que tente
Pois amanha á noite esta boémia recomeça
E com ela mais escuras caves com músicas aos berros
Onde existe aquela promessa
De mil ombros abertos,
Onde aqueles doentios se alimentam
Não por fome, mas por tentação pervessa
Julgam-se vampiros estes.... -_-
Nathanael
Cheia de nevoeiro, confusa como a minha mente
Onde eu , uma pessoa modesta
Não alcança o amor por mais que tente
Pois amanha á noite esta boémia recomeça
E com ela mais escuras caves com músicas aos berros
Onde existe aquela promessa
De mil ombros abertos,
Onde aqueles doentios se alimentam
Não por fome, mas por tentação pervessa
Julgam-se vampiros estes.... -_-
Nathanael
1 comment:
sabes bem o k acho deste poema, é genial...e eu sei k sabes...
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